crise dos misseis

A Crise dos Mísseis foi um dos momentos mais tensos da Guerra Fria, quando o mundo esteve à beira de uma guerra nuclear. O conflito foi desencadeado em 1962, quando os Estados Unidos descobriram que a União Soviética estava instalando mísseis nucleares em Cuba. O presidente americano, John F. Kennedy, exigiu a retirada dos mísseis soviéticos e impôs um bloqueio naval à ilha, impedindo a entrada de navios soviéticos em Cuba. A tensão aumentou quando os soviéticos responderam com ameaças e enviaram navios para romper o bloqueio americano. Durante 13 dias, o mundo viveu em suspense, enquanto Kennedy e o líder soviético, Nikita Khrushchev, negociavam uma solução para o conflito. A crise acabou sendo resolvida através de uma série de acordos secretos entre os EUA e a União Soviética. A União Soviética retirou os mísseis de Cuba e os EUA se comprometeram a não invadir a ilha e a retirar mísseis americanos da Turquia. A Crise dos Mísseis foi um dos momentos mais perigosos da história recente e mostrou o quão perto o mundo esteve de uma guerra nuclear. Estes acontecimentos reforçaram a importância do diálogo e da negociação como ferramentas para a resolução de conflitos. Ao mesmo tempo, a crise também serviu como um alerta para a necessidade de se investir na prevenção e no desarmamento nuclear.